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O pânico é uma das reações mais intensas e angustiantes que alguém pode viver. Você sente que algo horrível pode estar acontecendo e que talvez você não dê conta de lidar com a situação.
O transtorno do pânico é uma condição na qual ocorre de maneira repentina e recorrente aquilo que chamamos de ataque de pânico. Quando alguém vive um ataque de pânico pode se sentir com medo intenso de que algo horrível esteja acontecendo.
A pessoa pode sentir que vai desmaiar, perder o controle da situação, que está ficando louca ou que vai morrer, além de sentir taquicardia, falta de ar, suor, formigamento dentre outras coisas.
Depois de viver um ataque de pânico, a pessoa pode começar a fazer previsões catastróficas sobre como seria se ela tivesse outro ataque e sentir que estaria em grande perigo.
O efeito irônico é que essa catastrofização ajuda a piorar e manter a condição por mais tempo, já que as expectativas negativas tornam os ataques mais desagradáveis ainda, o que por sua vez leva a catastrofizações posteriores mais extremas e assim por diante.
Situações muito estressantes como as que muitas pessoas vivem durante grandes mudanças em suas vidas, tais como se formar, casar ou divorciar, podem desencadear os sintomas.
Predisposições genéticas aumentam as chances de que esses eventos levem ao desenvolvimento do transtorno, o que ajuda a entender porque a maioria das pessoas passa por mudanças desse tipo sem viver nenhum ataque de pânico.
Parentes de pessoas com esse transtorno tem uma chance maior de desenvolver a condição assim como pessoas que viveram experiências estressantes e traumáticas na infância.
O cérebro de pessoas com esse transtorno parece ter algumas diferenças também. A amígdala é uma das partes do cérebro mais importantes por detrás das nossas reações emocionais.
Existem evidências de que algumas subregiões da amígdala de pessoas com essa condição são menores e apresentam um funcionamento anormal, embora esses estudos ainda sejam pouco conclusivos.
Além disso, estimulações elétricas e químicas em certas subregiões da amígdala resultam na manifestação de alguns sintomas do ataque de pânico, o que reforça a importância da amígdala nessa condição.
Uma das melhores formas de tratar o transtorno do pânico é por meio da psicoterapia. Algumas das técnicas mais comuns de serem usadas durante o tratamento são as de controle da respiração e exercícios de relaxamento muscular.
Ao final do tratamento, a pessoa aprende que mesmo coisas aparentemente tão simples quanto aprender melhor a controlar a respiração durante um ataque pode amenizar bastante os sintomas.
Como falamos em outro vídeo, as atividades físicas também podem fazer parte do tratamento de transtornos de ansiedade. No caso do pânico, exercícios são especialmente interessantes porque expõem a pessoa a boa parte dos sintomas que ela vivencia durante um ataque de pânico, como taquicardia e falta de ar.
A exposição contínua a esse tipo de sensações corporais por meio da atividade física pode ajudar a pessoa a questionar a importância
que ela dá pra esses sintomas e, junto com outras intervenções, pode acelerar o progresso do tratamento.
Felizmente, os tratamentos para o transtorno do pânico podem trazer resultados muito positivos a curto prazo e permitir que as pessoas recuperem a autonomia que perderam. Nos ajude a divulgar o que é o transtorno do pânico curtindo, compartilhando o nosso vídeo nas suas redes sociais e se inscrevendo
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