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Poucas atividades são tão dispendiosas quanto mudar para o modo de crise, luta ou fuga. Todos os setores do seu cérebro entram em
alerta de segurança máxima, drenando recursos e não produzindo nada.
Quando realmente existe um perigo, vale a pena o custo. Mas a resposta ao estresse é um hábito aprendido. Alguns cérebros raramente a usam.
Outros são estressados o tempo todo. Estresse é a minha resposta a uma situação na qual quero ter mais controle do que posso. Minha resposta, não uma força externa.
O estresse acontece internamente, quando tentamos controlar o que não podemos.
Você pode gastar mais do que produz de vez em quando, mas quando a resposta ao estresse se torna apenas estresse, então você começa a ter um déficit.
Chamamos esse estado de estresse relativamente constante de ansiedade. Ao contrário de uma resposta saudável ao estresse, o estado de ansiedade torna o cérebro menos capaz de responder ao perigo, ou de executar funções básicas.
Recursos destinados a manter seu cérebro e corpo estão todos em guerra. Lutando em várias frentes, contra inimigos desconhecidos.
As células do cérebro disparam rapidamente, mesmo quando você está tentando descansar. No fim das contas, seu cérebro não aguenta mais essa carga.
A habilidade de produzir energia se resume a nada. Quando seu cérebro está desgastado, você experimenta a depressão. As células do cérebro não podem mais acelerar.
Estresse, ansiedade e depressão formam o que chamamos de curva SAD. É o que acontece quando um cérebro não consegue abrir mão do controle e vê perigo em todo lugar.
Você pode até mesmo entrar em níveis físicos de dor ou fadiga. Podem dizer a você que em seu cérebro há um desequilíbrio químico, e lhe dão remédios. Ansioso? Depressivo? Com raiva?
Existe remédio para tudo isso. Mas o que eles fazem é diminuir os sintomas, você é diagnosticado, recebe tratamento, mas não melhora.
De fato, ao longo do tempo, você sentir que sua vida está pior. Como seu cérebro define perigo e responde a ele é, para a maioria de nós, um hábito duradouro. E hábitos são notoriamente difíceis de mudar. Afinal de contas, como você ensina a um cérebro
velho truques novos?
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